Neste poço raso de mentiras
Trancado em uma guerra eterna
Lutando para ser o senhor das moscas

O lugar que eu costumava chamar de lar, agora eu luto para reconhecer
Um mundo monocromático, todas as cores desvanecendo

Mentes esperançosas e olhos estrelados
Apagados na lama
Sabotados pelo próprio orgulho

Milhares de rostos são esquecidos em uma névoa turbulenta
As vidas que dedicamos, tudo em vão

Inferno fatídico que queimava tão intensamente
Quase desapareceu nesta noite fria
Caia

Volúvel e passageiro
Desesperado por significado

Você me vê agora?
Se todos os meus heróis se tornam vilões, o que diabos sou eu?
Você me vê agora?
Condenado a ser perdido na obscuridade se eu não obedecer

Rasteje por um vazio interminável
Tenho rastejado, escalado, tentado e mentido para mim mesmo
Justificar-se se torna fútil quando não há luz no fim do túnel

Inferno fatídico que queimava tão intensamente
Quase desapareceu nesta noite fria
Ilusões despedaçadas através de olhos cansados
Não consigo lembrar por que ainda luto

O tempo está destruindo todo o meu mundo
E pensar que costumávamos chamar tudo isso de arte

Perdendo a mim mesmo
Estou flutuando para sempre
Entre as nuvens
Espiralando para o além

Profane-me
Acalme a ira e mergulhe no desconhecido
Salve o que resta
Quando eu me transformar no vazio
Para o abismo
Com o qual fui deixado aqui
Estou enfrentando a ira, voltando para o frio
Entre na salvação

Eles esperaram
Antecipação
Enquanto cresce dentro de mim
Aprendo a amar o sentimento
Ah, eu nunca me senti tão vivo
Segurando a ausência de medo em minha mente