[Intro] G D7 Am7 D7 G E7 Am7 D7 G G D7 G O dia acordou sul do continente e o corpo presente e o frio da coxilha D7 G A cuia descansa com erva lavada foi-se a madrugada é a hora da encilha E7 Am7 D7 G Meu ruano relincha no peso do basto batendo os cascos no lombo da estrada E7 Am7 D7 G G7 A vida começa pra quem vive dela e depois da cancela o poncho é minha morada C G7 (As nuvens enfeitam o azul do céu C Sombreando o chapéu de abas pra cima C7 F E águas do açude espelham grandeza Bb Eb Nos dando a beleza de uma obra prima G7 C Assim eu sustento minha estampa serrana D7 G A vida aragana e as coisas que trago F C Me basta um rancho uma china e um cavalo G7 C O resto é regalo churrasco e mate amargo) Int. D7 G D7 G A7 D A7 D C G D7 G F Bb Eb Ab D7 G G D7 G Relinchos de potro pelo descampado no chão esverdeado de trevo e capim D7 G Sinuelando a tropa nos campos da serra algum touro berra em tons de clarim E7 Am7 D7 G Esse é o Rio Grande que trago comigo no sistema antigo que herdei dos avós E7 Am7 D7 G G7 A vida moderna pouco me afronta e de pé me encontra nestes cafundós ( ) D7 G D7 G A7 D A7 D C G D7 G F Bb Eb Ab D7 G G D7 G Na costa do mato de sombra comprida uma cruz esquecida aos olhos dos seus D7 G Murmúrios de sanga e da vida selvagem sonorizam a imagem pintada por Deus E7 Am7 D7 G Um bando de gralhas enterra pinhões como guardiões destes pinherais E7 Am7 D7 G G7 Replantam esperança pra sua espécie também fortalecem a vida dos demais ( D7 G D7 G A7 D A7 D C G D7 G F Bb Eb Ab D7 G )
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