En miércoles fríos
La estación oscura
A poetas cobardes
Les mete pavura
Sin embargo, cuando
Viene tu figura
Firme y taconeando
Vos la hacés pintura
Trompa de elefante, ojos de dragón
Pasti, volvés arte Constitución
Desacreditan mi arte
De seducción, mis gomías
En noches de tanguerías
Y sin parar de mirarte
Caen sentados de traste
Sus ratones no dan tregua
Me dicen: guacho, robaste
¿Qué hacés con tremenda yegua?
Trompa de elefante, ojos de dragón
Pasti, flor del sur en Constitución
Entonces yo les comento
Que vos derrochás dulzura
Y ese rasgo en tu hermosura
Produce una envidia sana
Imaginate si cuento
Lo que hacemos en la cama
Me enloquece tu mirada
Me atropello con tus labios
Y, entre salivas, resbala
El mensaje de los sabios
Tus ojos entrecerrados
Parecen mirar lo eterno
Rodando desaforados
Burlamos noches de invierno
En este juego convexo
Tu espalda eclipsa mi ombligo
Tu sexo, para mi sexo
El más milagroso abrigo
Tu espalda contra mi pecho
Tus pechos en el espejo
Que refleja desde el techo
Pecaminosos reflejos
Trompa de elefante, ojos de dragón
Pasti, flor del sur en Constitución
Y yo me encargo de contarles
Que vos derrochas dulzura
Y ese rasgo en tu hermosura
Produce una envidia sana
Imaginate si cuento
Lo que hacemos en la cama
Nas quartas-feiras frias
A estação escura
Aos covardes poetas
Lhes enchem de pavor
No entanto, quando
Chega a sua figura
Firme e barulhenta
Você tira de letra
Trompa de elefante, olhos de dragão
Pasti, você faz arte da Constituição
Desacreditam minha arte
De sedução, meus amigos
Em noites de Tango
E sem parar de te olhar
Caem sentados de bunda
Esses malas não dão trégua
Me falam: Mano, você se superou
O que você tá fazendo com essa potranca?
Trompa de elefante, olhos de dragão
Pasti, você faz arte da Constituição
Então conto pra eles
Que você derrama doçura
E esses traços na sua beleza
Gera uma inveja saudável
Imagine se eu disser
O que fazemos na cama
Seu olhar me enlouquece
Me atropelo com seus lábios
E, entre salivas, ressoa
A palavra dos sábios
Seus olhos semicerrados
Parecem olhar para o eterno
Circulando sem parar
Nós enganamos as noites de inverno
Neste jogo convexo
Suas costas eclipsam meu umbigo
Seu sexo, para o meu sexo
É o abrigo mais milagroso
Suas costas contra o meu peito
Seus seios no espelho
Que reflete lá no teto
Reflexos pecaminosos
Trompa de elefante, olhos de dragão
Pasti, você faz arte da Constituição
E faço questão de contar pra eles
Que você derrama doçura
E esses traços na sua beleza
Gera uma inveja saudável
Imagine se eu disser
O que fazemos na cama
Tenha acesso a benefícios exclusivos no App e no Site
Chega de anúncios
Badges exclusivas
Mais recursos no app do Afinador
Atendimento Prioritário
Aumente seu limite de lista
Ajude a produzir mais conteúdo