Un jour le Diable vint sur terre
Un jour le Diable vint sur terre pour surveiller ses intérêts
Il a tout vu le Diable
Il a tout entendu et après avoir tout vu
Après avoir tout entendu
Il est retourné chez lui, là-bas
Et là-bas on avait fait un grand banquet
À la fin du banquet, il s'est levé le Diable
Il a prononcé un discours et en substance
Il adit ceci, il a dit: Il y a toujours un peu partout
Des feux illuminant la terre ça va
Les hommes s'amusent comme des fous
Aux dangereux jeux de la guerre ça va
Les trains déraillent avec fracas
Parce que des gars pleins d'idéal
Mettent des bombes sur les voies
Ça fait des morts originales
Ça fait des morts sans confession
Des confessions sans rémission ça va
Rien ne se vend mais tout s'achète
L'honneur et même la sainteté ça va
Les États se muent en cachette
En anonymes sociétés ça va
Les grands s'arrachent les dollars
Venus du pays des enfants
L'Europe répète l'Avare
Dans un décor de mil neuf cent
Ça fait des morts d'inanition
Et l'inanition des nations ça va
Les hommes ils en ont tant vu
Que leurs yeux sont devenus gris ça va
Et l'on ne chante même plus
Dans toutes les rues de Paris ça va
On traite les braves de fous
Et les poètes de nigauds
Mais dans les journaux de partout
Tous les salauds ont leur photo
Ça fait mal aux honnêtes gens
Et rire les malhonnêtes gens
Ça va ça va ça va ça va
Um dia o diabo veio à terra
Em dia o diabo veio à terra para fiscalizar seus interesses
Ele viu tudo, o diabo
Ele ouviu tudo depois de ter visto tudo
Depois de ter ouvido tudo
Ele voltou para casa, lá embaixo
E lá embaixo fizeram um grande banquete
No final do banquete, o diabo se levantou
Ele fez um discurso e resumidamente
Ele disse assim, ele disse: Sempre tem por aí
Fogos iluminando a terra, tudo bem
Os homens gostam como loucos
Esses jogos de guerra, tudo bem
Os trens descarrilam com acidentes
Porque jovens cheios de ideais
Colocam bombas nos trilhos
Isso resulta em mortes originais
Resulta em mortes sem confissão
Confissões sem remissão, tudo bem
Nada se vende, mas tudo se compra
A honra e mesmo a santidade, tudo bem
Os Estados se movem em segredo
Em sociedades anônimas, tudo bem
Os poderosos rasgam os dólares
Tirados do país das crianças
A Europa é de novo o Avarento
No estilo dos anos 1900
Isso causa mortes de inanição
E a inanição de nações, tudo bem
Os homens viram tanto disso
Que seus olhos tornaram-se cinzas, tudo bem
E não se canta mais
Em todas as ruas de Paris, tudo bem
Trata-se os bravos como tolos
E os poetas como patetas
Mas nos jornais de qualquer lugar
Todos os canalhas aparecem na foto
Isso prejudica as pessoas honestas
E faz os desonestos rirem
Tudo bem, tudo bem, tudo bem, tudo bem
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