Soa ainda em meus ouvidos um rangido de porteira
E essa dor tão atrevida que hoje é minha companheira
Quando penso que partiu, vem de volta sorrateira
A lembrança de um caboclo chega assim dessa maneira
Que saudade sai do peito, não encontra mais barreira
Tal a água quando encontra um rumo na ribanceira
E é por isso, que lá eu penso em voltar
Eu sempre sonho com isso, pena que ainda não dá
Vou fazer isso quando tudo melhorar
A memória é um espelho com imagens tão brejeiras
Minha infância retratada com as nossas brincadeiras
O balanço pendurado lá no galho da mangueira
Lembro do meu velho pai quando tangia as leiteiras
No curral que ali havia tinha um pé de cerejeira
Foi dali que tenho em mim, esse som que não tem fim
Do rangido da porteira
E é por isso, que lá eu penso em voltar
Eu sempre sonho com isso, pena que ainda não dá
Vou fazer isso quando tudo melhorar
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