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Velho Cepo

Glênio Fagundes

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Cursou sua guitarra no plasma dos fogões
Que brotam a beira dos caminhos
Florescendo ausências
Pra destampar nos mates
Doçuras e solidões amargas

Velho cepo de três pernas
Arredondando lembranças
Sem andar vence distâncias
Que cruzam por horas lerdas

Brincam silêncios comigo
Nas mortas tardes de cinza
E no calado dos mates
Brotam asas encerradas

Nasce o adeus da partida
Pra o regresso de uma ausência
Cresce o valor de querência numa légua distraída

Vejo o piazedo brincando
No campo que aninha as casas
Parecendo flor miúda
Na distração das canhadas

Tenho a alma provinciana
As vezes me afoga e cresce
Quando um presente se aquece
Nesta saudade tirana

Passa lerda e pachorrenta a comitiva de nuvens
Que canhada pelo vento, o entardecer na chuva de verão
Ficou empoçado, estilhaçaram-se céus pelo caminho
Na boca da guitarra, rastreadora de distâncias

A milonga galpneira no berro da tambeira ausência chamando a cria,
No contraponto de asas silenciando em cada canto
E a procissão do rastro nas estradas
Apeiam uma saudade grande nas coisas que eu quero tanto

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