Sia dunque fia vero... O mio Fernando... Scritto è in cielo

Gaetano Donizetti

Sia dunque fia vero... O mio Fernando... Scritto è in cielo

Ainda não temos a cifra desta música.

Sia dunque vero, oh ciel!
Desso, Fernando!
Lo sposo di Leonora! Sì!
Tutto mel dice
E dubbia è l'alma ancora
All'inattesa gioia?

Oh Dio! Sposarlo?
Oh, mia vergogna estrema!
In dote al prode
Recargli il disonor
Non mai; dovesse
Esecrarmi, fuggir
Saprà in brev'ora
Qual sia la donna
Ch'egli tanto adora

Oh, mio Fernando!
Della terra il trono
A possederti avria
Donato il cor
Ma puro l'amor mio
Come il perdono
Dannato, ahí lassa!
È a disperato orror

Il ver sia noto
E in tuo dispregio estremo
La pena avrommi
Che maggior si de', Oh
Se il giusto tuo disdegno
Allor, allor sia scemo
Piombi gran Dio
Piombi gran Dio
La folgor tua su me

Se mia scemo
Il tuo disdegno
Piombi oh Dio
La folgor tua su me
Se mia scemo
Il tuo disdegno
Piombi oh Dio
La folgor tua su me
La folgor tua su me

Su, crudeli
E chi v'arresta?
Scritto è in cielo
È il mio dolor
Scritto è in cielo
È il mio dolor
Su, venite
Ella è una festa
Sparsa l'ara sia di fior
Già la tomba a me s'appresta
E coperta in negro vel
Sia la trista fidanzata
Che rejetta, disperata
Non avrà perdono in ciel!
Maledetta, disperata
Non avrà perdono in ciel!
No, non avrà
Maledetta, disperata
Non avrà perdono in ciel!
Non avrà perdono in ciel!
Ah! Non avrà perdono in ciel!

Sia la trista fidanzata
Non avrà!
Non avrà perdono in ciel!
Non avrà perdono in ciel!
Non avrà perdono in ciel!
Maledetta, disperata
Non avrà perdono in ciel!

Assim seja verdadeiramente, ó céu!
Agora, Fernando!
Está noivo de Leonora! Sim!
Tudo me diz
E a alma ainda está em dúvida
Diante dessa alegria inesperada?

Oh Deus! Casar com ele?
Oh, minha vergonha extrema!
O dote ao valente
Pode lhe trazer a desonra
Nunca; mesmo que
Me amaldiçoe, fugir
Ele deve fazer em breve
Qual é a mulher
Que ele tanto adora

Ó, meu Fernando!
O trono da terra
Eu teria dado, para te possuir
Dado o meu coração
Mas puro é o meu amor
Como o perdão
Maldito, ai de mim!
É o horror desesperado

Quando a verdade for conhecida
E em teu extremo desprezo
A punição que mereço
Seja a maior possível, ó
Se o teu justo desprezo
Então, então for demasiado
Que Deus desça
Que Deus desça
Sua ira sobre mim

Se for demasiado
O teu desprezo
Que Deus desça
Sua ira sobre mim
Se for demasiado
O teu desprezo
Que Deus desça
Sua ira sobre mim
Sua ira sobre mim

Venham, cruéis
E quem vos impede?
Escrita está no céu
A minha dor
Escrita está no céu
A minha dor
Então venham, ela é uma festa
Ela é uma festa Espalhem o altar com flores
Espalhem, no altar, as flores
A tumba já se prepara para mim
E coberta com véu negro
Esteja a noiva triste
Que rejeitada, desesperada
Não terá perdão no céu!
Maldita, desesperada
Não terá perdão no céu!
Não, não terá
Maldita, desesperada
Não terá perdão no céu!
Não terá perdão no céu!
Ah! Não terá perdão no céu!