Você me prometeu que o final seria evidente
E que me avisaria quando a hora chegasse
Não me avise quando for abrir a porta
Apunhale-me no escuro, deixe-me desaparecer
As memórias flutuam como morcegos saídos do inferno
E te apunhalam nas torres da cidade
A vida não valia seu equilíbrio
Ou o papel amassado em que fora escrita

Não me avise que estamos invisíveis
Não me avise que estamos invisíveis

Dias quentes de luxo que você perseguia
Noites frias sob cromo e vidro
Levaram-me ao rio de membros perfumados
Enviaram-me às ruas das garotas interessantes

Não me avise que estamos invisíveis
Não me avise que estamos invisíveis

Poderíamos dançar, dançar, dançar através das chamas
Dançar, dançar, dançar através das chamas

Chega de mentiras
Eu não sei quanto a você
Eu não sei quanto a você
Respire ao longo dos anos
Eu não sei quanto a você
Eu não sei quanto a você
Tragam-me o Rei da Discoteca
Eu não sei quanto a você
Eu não sei quanto a você

Vivo ou morto
Tragam-me o Rei da Discoteca
Tragam-me o Rei da Discoteca
Tragam-me o Rei da Discoteca
Tragam-me o Rei da Discoteca

Negócios com aqueles que dormiam feito cadáveres
Raios da manhã úmidos em baladas podres
Matando o tempo nos anos 70
Cheirando à amor através dos ventos orvalhados
Não me avise quando for abrir a porta
Tranque-me no escuro, deixe-me desaparecer
Logo não haverá mais nada de mim
Nada mais a ser liberado

Dançar, dançar, dançar através das chamas
Dançar, dançar, dançar através das chamas

Chega de mentiras
Eu não sei quanto a você
Eu não sei quanto a você
Respire ao longo dos anos
Eu não sei quanto a você
Eu não sei quanto a você
Tragam-me o Rei da Discoteca
Eu não sei quanto a você
Eu não sei quanto a você

Vivo ou morto
Tragam-me o Rei da Discoteca
Tragam-me o Rei da Discoteca
Tragam-me o Rei da Discoteca
Tragam-me o Rei da Discoteca
Tragam-me o Rei da Discoteca
Tragam-me o Rei da Discoteca