o coração é um pavilhão de exposições e em seus salões há obras raras que acolhemos e criamos quando nessa vida ousamos praticar a grande arte que é amar e sempre amar ... e cada um, na arte do amor é curador e a todos nós cabe a questão: colecionar no coração mágoas, rancores, ilusões ou então guardar beijos, suores na memória pra ficar ... guarde-me, guarde-me no salão dos teus grandes amores amores vêm e com a vida eles se vão e quando vão, onde estarão no coração? por isso guarde-me, guarde-me na memória retinta das cores que comporão belos de porvir sempre o amor, em novas telas a imprimir no mesmo pulso imponderável, o dom da arte que ordena o caos profundo da nossa existência e faz de nós exatamente o que nós somos e, porque não, o tom de telas recriadas que tragam luz pra iluminar as nossas almas e as emoções no arrepio das nossas peles desbrutalize o coração do ser humano pra gente amar, viver gozar e ser feliz.