Yellow G: A vida Palavra bem perfeita Mas tanta gente Que simplesmente não aceita Corpo pequeno E mente sã Corpo é guardado Como se fosse um talismã Quando somos putos Tudo é perfeito Tudo se consegue Resolver de algum jeito Temos sempre os nossos Ao pé de nós A nossa mãe o nosso pai E alguns até avós Sentimos protecçao Quando a mãe aquece a mão E o pai dá o abraço Com força para o coração Continuar a bater Sem nada agradecer Pelo contrário Quando menos esperamos fazemos sofrer Mas o pai desculpa E a mãe até nem liga Apenas para tu não chorares Eles escondem varias feridas E a lágrima nem ves Porque só mostram alegria Combinam entre os dois Iluminar cada dia teu Te querem saudável Por dentro e por fora E são eles que mostram-te O caminho quando andas a nóra Passam-te ensinamentos Sábios para a tua vida Apenas o básico Para o teu ponto de partida E apenas os pais Entendem os pais Eles por ti davam a vida Se fosse preciso e muito mais Percebe que um dia É que tu vais entender Mas agora que ainda os tens Faz por os manter A vida é um jogo Mas sem as 7 vidas Não temos nenhuma hipotese De voltar á partida Nem com uma mapa e com guia Te guiarás Agora fazes prego a fundo No futuro marcha-atrás E es tu que vais criar Um dia o teu destino Mas para que pensar nisso Se não passas de um menino Manifesto: O choro que vagueia No mundo que eu existo Quero fazer o bem Mas não resisto A minha arrugància Limita o amor e a sua substancia Peço perdao Pelas minhas atitudes Escondo o amor e todos os seus contiudos Mas pernacem e não se esquecem Yellow G: Nunca fui o que eu quis Nem o que desejei E já á muito tempo Que quero dar algo á minha mãe Que não seja Desgostos atrás de desgostos Apenas dar lhe o ombro Mais um encosto Que seja de abrigo Para ela chorar Por as 16 horas em pé Sem poder trabalhar E é por mim Que ela deu a sua vida Pois a minha mãe verdadeira Já morreu de sida Foi levada Por um vagabundo qualquer Ele estragou a simples vida De uma bela mulher Sem qualquer Problema Deixando sozinha uma criança Fragil e pequena Queria dar mais força Mas não consigo Nem com a minha propria mãe Me esqueço da cena do egoismo Quando a mãe precisa Onde é que eu estou? Por mais que ela grite ajuda Eu digo um simples já vou E é ai que me envergonho Do filho que sou Das cenas que por mim Chorou e passou Não damos importância Aquilo que fazemos Mas só temos que aprender Á medida que crescemos Porque é nessa altura Que a cabeça está madura Que vemos a vida crua Já não vestida mas nua Continuamos ainda assim A ser os mesmo brincalhões Que ainda gostam de correr E de brincar aos apalpões Mas os 18 chegam de pressa E não há como fugir Agora temos que trabalhar Encarar a vida e sorrir E a escola já teve melhor Achamos melhor deixa-la Porque na nossa mala Já não levamos os livros Apenas vamos á escola Pelo conhecido e amigo E sentimos falta de abrigo Pelo desejo corrompido De um dia ser doutor Como a mãe sempre quis Ou ser o grande politico Que mudaria o país Já não vou ser doutor Nem mudar o pais Porque isso eu nunca quis Vivo com pouco mas feliz Manifesto: O choro que vagueia No mundo que eu existo Quero fazer o bem Mas não resisto A minha arrugància Limita o amor e a sua substancia Peço perdao Pelas minhas atitudes Escondo o amor e todos os seus contiudos Mas pernacem e não se esquecem