Em fechada mata do pensamento Uma peste paira-se sobre, incompleto, o mapa E até ao sopro do vento A mente para de voar O que então irá ecoar se o que resta É o que nada mais sobra? Se impede de abrir fresta No pugnar contra o ato de continuar A obra a própria vida Olvidado o porquê aqui ainda ando E o que posso semear, ouço pelo ar Faça o que mandam, assim a fartura infesta Pelo caminho são dados os banquetes da festa Miserável me consumo do que tenho arado A isso colaborado Podre é o sabor degustado Nutre mais, nutre mais do que temos! É um insulto o rejeito! Na digestão, sou posto pra dormir Canção de ninar no fluir Desse coma dor (mente)