Banha me os rios secos Saciando a minha sêde Invade o meu peito moreno com O doce cheiro do verde Lança em meu solo carecente O grão de toda fartura de e me Conceda a vida serena e pura Faça regressar o brilho no Olhar da criança ponha em sua mesa o pão A fé é a esperança Quero ver essa gente cantar a canção Virtuosa e o poeta do tempo escrever em verso E prosa Oh senhor pai de todos os mortais não Deixe morrer a beleza desses nossos festivais Abençoa os congados, caboclos, marujos Catopês A festa do divino bumba meu boi Folia de Reis