Yacapá Yacapá Na aldeia dos mortos Criaturas estranhas vagueiam Na penumbra da noite Sobre o agouro da fera animal Ulaikimpia Na aldeia da vida onde a morte em prantos saliva Devorando as almas no elo perdido sobrenatural Os céus começaram a se abrir Ao portal de Ulaikimpia Desespero, pavor agonia a temida Ulaikimpia Cantos ressoam no céu kamú ho ho ho Nas terras de kuamati Convocando o xamã, demiurgo xamã, presciente xamã Yakapá É a batalha, é o juízo final Contra o pássaro bicéfalo abismal É a vida, é a morte, é o bem contra o mal Ressucitam-se espíritos para a batalha travar Niewekos! Yacapá Yacapá Ulaykimpia há há Yacapá Yacapá Ulaykimpia há há Flechas de fogo é fogo é fogo Zabaratanas que cortam o ar Com a revoada de andirás, andirás No dorso do morcego branco o grande xamã Domina a fera animal Ulaykimpia Para o céu não desabar sob a terra E a paz emergir nova era Yacapá Yacapá Ulaykimpia há há Yacapá Yacapá Ulaykimpia há há Ritual Mehinakú transcendental O mistério da aldeia sobrenatural