Sopram os ventos da floresta A Lua prateada vem iluminar o corpo da mulher Majestosa, soberana, realeza Protetora do segredo milenar Traz na alma a herança da tribo guerreira Por todos os cantos Por todas as tabas A bravura e o domínio tribal! Espectros do sobrenatural Que voam, rastejam e assombram o clã São enigmas da mata, da crença sagrada Que a Deusa dos Mitos carrega no olhar Quando ela paira no ar Quando ela chega pra dançar Com todo seu amor, sua paixão Na mais ardente sedução, de raça e amor Dança guardiã da aldeia Faz tua nação vibrar Ao ver teu corpo balançar Gira, gira, gira, gira Dança como fogo que incendeia A chama que clareia o teu bailado E o teu gingado sensual Dança guardiã Tribal!