Olhos se movem a procura da saída As pernas tremem querendo fugir Suor gelado, aquele frio na espinha Um incômodo difícil de fingir A boca seca como um coco de uma ilha Mãos inquietas deixam coisas cair Pulso dispara, mas o ponteiro não gira A tensão de quem não sabe mentir Sem saída Você já está ali falando Pelos cotovelos e fica imaginando Se alguém ainda está acreditando Nas teses sem sentido Que você tem repetido Em vão! Sem perceber o próprio corpo denuncia A insegurança, não dá pra disfarçar Contradições são sua própria armadilha É uma questão de tempo até você escorregar Sem saída Você já está ali falando Pelos cotovelos e fica imaginando Se alguém ainda está acreditando Nas teses sem sentido Que você tem repetido Em vão! Sem saída Você ali falando Pelos cotovelos e fica imaginando Se alguém ainda está acreditando Nas teses sem sentido Que você tem repetido Em vão!