Fanática pela religião
Sozinha com imagens santas
Ela consume ávida
Evangelhos e orações
A mente dela deforma o real
Seu fanatismo acerta a sua alma
Gritos invadem a aurora
Insanidade fora de controle

Entrevada em uma cama
Esperando a divina morte
Ela agoniza em pensamentos
Macabros como as sombras
Subconsciente alterado
Para um estado catatônico
Um quarto escuro será
A sua sepultura

Uma alma no inferno

É tão deliciosa a sua agonia
Abraçando a morte
Últimos pensamentos de vida
O silêncio é o seu grito
Fanatismo tem sua última consequência
Criando dor e distúrbio
A mente submersa
Pela religião em decadência