Era uma vez um garotinho bom Aos vários olhos que julgavam a si Seu pai ofereceu a rejeição Por não se importar com a criação Não se reconhecer Nem se apurar e morrer Um dia esse garoto se matou Por um motivo que ainda não sei Tinha em sua carta póstuma Agramon, está vindo me buscar Não vá se prevenir Para o que está por vir. Negligência, inteligência Indiferença não fez ele se matar O medo de estar, na lista negra Do próprio demônio a mastigar O seu pâncreas no jantar Se eu citar nomes irás conhecer Assim como eles mesmo vão dizer Que suas letras coincidiam Todas as mortes se evidenciam O mal esteve ali Não tem como fugir Enfim, o filho de um policial Sem todas regalias é normal Mas, Bruno, por que você se matou? Espero que conheças seu avô. Lá no inferno vais Seus verdadeiros pais Negligência, inteligência Indiferença não fez ele se matar O medo de estar, sou o medo de estar Longe de voltar, ver sua alma queimar