O universo me pegou de vez, me despedaçou, Enfiou suas garras no meu abdômen E pelo umbigo minha coluna Para que eu não movesse e nem lutasse Ele arrancou minha mandíbula para que não espragueje Agora eu reduzido quase a pó E por maldade pura do universo Tatuou o seu nome no que sobrara de minha carcaça Para que eu não esqueça Eis que percebo os urubus chegando E devoram a minha solidão Mas única coisa que eles não tocam são os lugares onde o universo escreveu seu nome.