Velório da sepultura Assim como o cheiro da rosa que você Deixou cair no velório Num suave impacto profundo Que te faria cair Mais um em um milhão Não importa agora E como não importa... É ódio e não sangue que correm em nossas veias E a discórdia que faz o homem pensar Movidos por ira e discórdia E que vá a leilão todos os corpos mortos Frescos e ainda com um bom cheiro de preferência Para que tudo que ocorra da melhor forma se possível Pois a sua miséria insignificante sobre mim Não fará a menor diferença Continuarei falando Ate que minhas cordas vocais estourem De tantas palavras sem sentido É isso que quero Mais se isso não acontecer Não haverá problema Não sei Mas acho que mesmo que me falassem Eu não acreditaria Pois após eu terminar Você caiu em um sono pesado E assim Como num sopro eu desapareci Daquele local desagradável No qual faziam meu velório E te deixei a dormir Não sou tão mal a ponto de querer ficar em um mausoléu assim Sem nem se quer sentir o vento que vem das montanhas Águas negras, não pudi ver meu rosto Escondido entre aquelas pessoas Continuarei falando Ate que minhas cordas vocais estourem De tantas palavras sem sentido É isso que quero Mais se isso não acontecer Não haverá problema