Deito O frio gela o meu corpo Encolho-me Em vã tentativa de produzir calor Um segundo Sinto Sinto tua aproximação tua chegada Em minha nuca tua respiração Em meus seios tuas mãos Tuas mãos que me envolvem Num perfeito entrelaçado dos nossos corpos Inspiro Tuas pernas me abraçam Expiro Minha pele arrepia Num perfeito entrelaçado de nossas almas E eu Que nunca principio e nem acabo Entrego-me à eternidade do divino momento Aquecida Durmo em teus braços