Arrepia o corpo, alucina a mente Sou independente de olaria Meu lobo é forte é minha paixão Viaja na imaginação Vou contar Transmitir o universo em seu olhar Vou cantar O que guardo na lembrança Herança, que mãe preta certo dia me deixou Hoje levo para o mundo essa história Brincando também vou entrar na roda Êta bicho bom de lábia, papagaio enganador Sapo deu seus pulos e não se molhou E o macaco debochado, que sacana Bancou o malandro, perdeu a banana No nobre castelo, o sono encantado Há vida nos lábios de um príncipe amado Romance, bravura, suspense ou amor? Se engana o espelho que nunca errou Em devaneios me encantei Se fui menino, hoje sou rei Renasce o conto em cada coração O Anjo e o demônio a despertar A manifestação, de prosa e verso a cultura popular