Estava dura e só
Que só a solidão de pedra na calçada
Estava só deixando tudo assim passar
Que nem água parada
Estava nesse nó mais cego
Nesse não de mim, comigo nada
Além dessa ilusão, de ser ninguém
Assim que nem alma penada
Desde que vi você, eu vi o amor mover
De forma inesperada, a pedra na surpresa
Tão feliz, na correnteza ser levada
Se sou ainda cega, já não trago o nó, a alma desatada
Foi só te ver, que a alma no moinho
Já desfez águas passadas
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