Se de repente, a gente sente, a gente mente no final. Se a serpente for a semente dos ascendentes de Noé. Se o deserto for mais esperto que os concretos de Israel. Se a palavra é sagrada, céus e terras passarão. Gaza ou Afeganistão. Israelitas ou pagãos. Mulçumanos ou cristãos. Inimigos ou irmãos. Dessa civilização. Entre o ódio e o perdão. Entre a raiva e a razão. A hipocrisia pintou templos, catedrais; De pão e circo vivem nossos ancestrais; E as canções que se cantavam nas gerais; Na Amazônia matam plantas e animais. E as crianças assistindo TV. O pior cego é o que finge que não vê. Mais o que você pensa ser quando crescer. Mentes de aluguel, terra, inferno, céu e você? Boca pé e mão, cabeça, coração... Se de repente do oriente um presidente mundial. As testemunhas, a prostituta e o grande monstro que veio do mar. Os automóveis, ricos e pobres, uma cultura, um sinal. Falsos profetas, nova moeda e um mundo inteiro nacional. Nos vendem p’rum comercial. Novelas, filmes e jornal. Semana santa; carnaval. E um velho palhaço no natal. E um coelhinho pascoal. Morre o cordeiro imortal. Badalo, estátua, castiçal. A hipocrisia pintou templos, catedrais; De pão e circo vivem nossos ancestrais; E as canções que se cantavam nas gerais; Na Amazônia matam plantas e animais. E as crianças assistindo TV. O pior cego é o que finge que não vê. Mais o que você pensa ser quando crescer. Mentes de aluguel, terra, inferno, céu e você? Boca pé e mão, cabeça, coração... Mentes de aluguel, terra, inferno, céu e você? Boca pé e mão, cabeça, coração...