Não convém, medir medos, comedir sonhos Ao palhaço um sorriso tristonho Beber a vida sem motivo fugaz Não convém, amar pouco E com muita decência, Amor morno por conveniência Apagar a luz e não se deitar Não convém, Não convém Não convém Querer muito, pedir pouco O coitado que não sofreu coito Comer o prato para servir o jantar Não convém, não convém Não convém acreditar sem veemência Pai e mãe sem paciência Se despir e não se doar Não convém, Não convém,