Noites de verão momentos tão solitários
Esta memória faz sangrar
Eu preciso de ti em minha vida de novo

Fantasias me libertam
Da escravidão de meu destino
Os dias passam como o cair da chuva

Teus olhos refletem como espelhos
A beleza em sua alma
Mas a ira estilhaça o vidro precioso

Não se recorda dos segredos
Íntimos que em verdade partilhamos
A fé e confiança por nós juradas para sempre perduraria

Eu só tenho a mim de culpar
Você sabe, tira meu fôlego
Te ver chorar

Por amor eu imploro, grito aos céus
Agarra meu peito, arranca meu cabelo
Abraça-me ou deixe meu espírito morrer

Livra-me ou enterra-me
Livra-me ou enterra-me

O tempo é como uma cela
Para os que cujo crime é solidão
Quando a liberdade os bate à porta

Quando tudo fora dito e feito
Deve decidir engolir o orgulho, então
Estenda-se e agarre-se a essas mãos por todo o sempre

Livra-me ou enterra-me
Livra-me ou enterra-me