Eu fui na praia dançar coco
Aprender som de coqueiro
E dia 2 de fevereiro
É dia de Iemanjá
Maré mansa, brisa leve
Na noite de Lua cheia
Caí no canto da sereia
Da rainha a beira mar
Vi a Lua se escondendo
Eu vi o Sol aparecer
Tava quente a areia
Comecei logo a correr
Impulsiono a minha mente
Para ser mais criativa
Incremento os neurônios
Depois de sentir a brisa
Tenho calma e é uma bênção
Pois eu vivo no tumulto
Quando a coisa não convém
Eu corro e fujo do barulho
Para entrar na guerra, eu entro
Para entrar na luta, eu luto
Me jogo de cabeça
E ninguém para o meu mergulho
Feito um cego em tiroteio
O limite é a vida
Vou brigando por um pão
E por um prato de comida
Destruíram a minha casa
Me deixaram na miséria
Coitadinho de corpo mole
Sai pra lá que a coisa é seria
Poeira, fogo, fome e sede
Vão minando a resistência
Coitadinho de corpo mole
Sai pra lá que tu não aguenta
Pra brincar na embolada
Você tem que ser ligeiro
Vixe, que coisa arretada
É sipuada no pandeiro
Grande mestre
Homem sábio
Não sabia escrever
Com humildade ele ensina
Também quero aprender
Para entrar na guerra, eu entro
Para lutar na luta, eu luto
Me jogo de cabeça
E ninguém para o meu mergulho
E eu mergulho
Nos meus mergulhos
E eu mergulho
Me afogo nas gotas do mar
De alma livre eu sou o vento
Eu faço a cabeça dos meus orixás
E toda essa força eu trago aqui dentro
Eu vou te ensinar
A vir dançar ska com carimbó
Eu vou te ensinar
A vir dançar Skarimbó
Toda roda gigante
Tem uma força que gira
Todo autofalante
Tem uma força que vibra
Cupons de até 100% OFF para aprender música.
Tenha acesso a benefícios exclusivos no App e no Site
Chega de anúncios
Badges exclusivas
Mais recursos no app do Afinador
Atendimento Prioritário
Aumente seu limite de lista
Ajude a produzir mais conteúdo