Demoníaco nos beats fazendo magia Tu é a praga Eu sou a sombra Ceifando mil vidas Comédia pra plateia e terror atrás das cortinas Conquistando idolatria com as minhas rimas divinas Manipulador, manipulando as ovelhas Projetando a sombra caótica pelas tuas orelhas Rasgando o tecido cósmico Eu sou a porra da besta Plantei discórdia O ódio cresce Eu faço a colheita O sol que iluminava teu caminho eu apaguei Trouxe a tempestade Incendiei a santidade Força de Hades fúria de Kali Roubei olhares com claves Eu sou a encarnação da maldade Um Deus vivo Eu sou a própria morte Bebendo o veneno da serpente me cada vez mais forte E se o ouro for mais vendido Eu prefiro ser cobre Me alimentando do sangue dos deuses através dos cortes Clama a ti A minha alma sem nome Levante me através das barreiras Em tua silenciosa voz E com tuas invisíveis asas A cena do espírito encarcerado E olhávamos para o horizonte, a luz me iluminava Era volta do rei sol Trazendo-me vitalidade Acima de qualquer bem, também de qualquer maldade Transcendido a matéria e os mistérios da dualidade O arquétipo do louco, o caminho solar Sei que do leste ao oeste Ele vai me guiar E tecendo a realidade As moiras me mostravam, bambeando em cordas finas Tendo a qualquer lado Construindo a minha loucura advêm a sanidade Hermetismo interior Enxergo a Qabbalah E logo as duas serpentes se entrelaçaram Logo pude entender que fui libertado E desse cálice eu vou tomar determinado Essa pele aprisionava o que há em cima alado Demiurgo nos prenderam em um plano miserável Mas a luz que implode dentro me leva a outro estado