Pelos corredores do sono
Sombras passadas, sombrias e profundas
Minha mente dança e salta em confusão
Eu não sei o que é real
Eu não posso tocar o que eu sinto
E eu me escondo atrás do escudo da minha ilusão

Então eu vou continuar a continuar fingindo
Que minha vida nunca vai acabar
E que flores e nunca se curvam
Com a chuva

O espelho na minha parede
Lança uma imagem escura e pequena
Mas eu não tenho certeza se isso é meu reflexo
Eu estou cego pela luz
De Deus, e verdade e direito
E eu vago pela noite sem rumo

Então eu vou continuar a continuar fingindo
Que minha vida nunca vai acabar
E que flores e nunca se curvam
Com a chuva

Não importa se você nasceu
Para jogar como rei ou peão
Pois é fina a linha traçada entre alegria e tristeza
Por isso minha fantasia
Torna-se realidade
E eu devo ser, o que eu devo ser e enfrentar o amanhã

Então eu vou continuar a continuar fingindo
Que minha vida nunca vai acabar
E que flores e nunca se curvam
Com a chuva