Sidjay
Teo no beat waridú
Olhando o horizonte eu vejo o mundo inteiro a conquistar
E nem o fundo do mar
É tão profundo quanto o que eu tenho pra expressar
Eu não sou mais um na multidão
Só sigo a voz do coração
Tentando não perder a direção
E o mesmo tempo
A lidar com esse furacão
Que tá aqui dentro
E lá no bairro éramos pobres, mas nunca de espírito
Dificuldades fortaleciam o ciclo
Cresci ao som de tiroteios
Então não tenho receio de ir pra guerra
E talvez por vir da lama
Eu conheça bem o chão
Por isso dou a alma
E também o coração
Sei que o Senhor lá em cima aponta a estrela pra brilhar
E faz cair por terra os que tentam me parar
Mas ninguém apaga a minha luz
Ninguém apaga a minha luz
Ninguém paga a minha luz
Ninguém apaga a minha luz
Eu vim do nada e deve ser por isso que eu quero tudo
Sou favela, sou lama, sou gueto, sou subúrbio
Minhas cicatrizes expostas em cada som
E em cada tom
Relevo todas minhas tristezas
E a velha lá de cima sabe que todas rezas
Darão certo
E eu tô cada vez mais perto
E talvez por vir da lama
Eu conheça bem o chão
Por isso dou a alma
E também o coração
Sei que o Senhor lá em cima aponta a estrela pra brilhar
E faz cair por terra os que tentam me parar
Mas ninguém apaga a minha luz
Ninguém apaga a minha luz
Ninguém paga a minha luz
Ninguém apaga a minha luz
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