As vezes parados Numa linha imaginária De uma luz planetária As vezes parados A beira de uma estrada Num lugar qualquer O que fazer agora Seguir ou esperar Sentar e adormecer Sem saber o que fazer Trópico flutuante Linha de um horizonte Sentado por aqui Vendo o tempo passar As vezes ando, esbarro no vento Saio a procurar Meu corpo, calmo e desatento No mesmo lugar Uma chuva chegou Deixo me molhar Imprevisível natureza Me ajuda o que fazer Beleza intangível, sua alteza O Sol, o mar, a realeza Que tudo pode mudar Em qualquer lugar Sem avisar Sinto a hora de partir Já é hora de voltar Estradas pra seguir Interseções do nada Por um instante Vou em uma direção E na mesma reação Mudo de emoção O tempo apontou Se eu não voltar Tenho que continuar