Não entendo tudo que vivi Nem confio no que aprendi Senti falta do que não queria E voltei a ser como nunca fui Percebo a insanidade do que é sagrado E o corpo inquieto falindo onde antes era só carinho E a tua coragem de assumir a covardia Com o golpe delicado e a verdade bruta Foi difícil acreditar que tudo deu em nada E que todo mal que ficou tão perto vinha assim de ti Perdi tempo procurando solução Até compreender sua incompreensão Meus olhos cansados nunca mais buscarão Aos seus indiferentes E a última lágrima você não verá Te quis, te amei, te odiei como ninguém Meu coração ainda chora Ele sabe que agora Não há mais nada a se fazer Quase derrotado descobri o meu poder Quem sabe saber ao inimigo agradecer? O vulto de quem deu o melhor Se perderá pra sempre em seu passado Vou recomeçar sempre que precisar