Primeiramente que eu não sou tuas brancas Então cala boca, segundo racismo reverso não existe bebê Terceiro, que eu sou caixa baixa Vocês não são donos da boca My pussy é o poder Dizer que eu sou preta, do cabelo ruim É o seu melhor argumento, mais na real Ruim é sua linha de pensamento Meu poder tá no meu cabelo Assim como tá na minha cor Eu sinto cheiro do seu medo De aceitar quem eu sou Não me chame da cor do pecado (não) Com seu pensamento rude Sou imagem e semelhança de Deus Minha pele é um poço de juventude Cenário sexista, em evidência e clareza Sua porcelana é atriz principal E minha preta é Globeleza Ser preta, não é ser pobre Ser branca não é ser rica Ser preta não é ter mais bunda Ser preto não é ter mais pica De vez em quando eu escuto aqueles vacilo Que meu black é questão de moda ou estilo Minha militância grita Ubuntu até a morte Porque eu não escolhi ser preta Eu só tive muita sorte Dizem que não tem flor preta, porque preto não presta Essa piada é tão engraçada Quanto um tiro no meu da sua testa Se jogar um preto pra cima ele se pendura no poste Um banco pra cima, se explodir, fui eu Se cair foi muita sorte Sou mulher, sou rainha Dona de quem sou Isso aqui é papo reto não é carapuça Já tô saindo mais deixo um recado meu amor Sou preta e não sou bagunça!