Pra onde voas
(Ave de rapina)
(Ave de rapina)
Para os Andes
Ou pro o grande rio-mar
Vai (vai, vai, vai)
Voa sem parar (vai, vai, vai)
Vai (vai, vai, vai)
Voa sem parar (vai, vai, vai)
Teus gritos sempre
Deixam augúrio a dizer
Deixam augúrio a dizer
Palavras que se afogam
Na garganta do ar
Vai (vai, vai, vai)
Voa sem parar (vai, vai, vai)
Vai (vai, vai, vai)
Voa sem parar (vai, vai, vai)
E voando continuas
Tua travessia
(Auê, auê, auê-auê-a-há)
Ignorando a sinha-sinha-sinhá-sinha
Sinhá morte que vagueia
Em cada onda (hei)
Em cada sol (hei)
Em cada brisa (hei)
Em cada noite (hei)
Em cada olhar
(Ave de rapina, ave de rapina, ave de rapina)
(Ave de rapina, ave de rapina, ave de rapina)
Ave de rapina, imperador dos céus
Imperas no teu olhar, no teu caçar
Antes que a tarde adormeça
Como apresentou as garras
Certamente irás pousar, a-a-ah
(Hei, hei, hei, hei, hei, hei)
Auêêêê há!
(Ave de rapina, ave de rapina, ave de rapina)
(Ave de rapina, ave de rapina, ave de rapina)
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