Noite fria, falta o sono, cobertor fica estreito E a lágrima quente insiste o seu rosto molhar Madrugada é longa, e a cama se torna pequena Nessa hora ninguém te acalenta E em gemidos com dores na alma tu choras Baixinho pra ninguém te escutar E me contas um segredo E com a fé pequena dúvidas Que eu te escuto, mas é engano teu Pois não tem uma noite se quer Que eu não esteja ao teu lado Enxugando o teu pranto Sou fiel, sou teu advogado, teu socorro pronto Oh! Meu filho, vou te socorrer Ainda antes que houvesse dia Eu sou! Não há quem possa escapar das minhas Mãos Operando Eu, quem pode impedir? Eu quero o arco, eu corto a lança e queimo os carros no fogo Se Eu estou te quebrando é pra fazer vaso novo Feche a boca e não reclame, deixe eu trabalhar Sou o oleiro, tu és barro Desce pra olaria agora Porque sem demora quero contigo falar Sei que a prova é grande porém, eu estou ao teu lado Está doendo, mas é porque estou pegando o barro Amassando e apertando bem devagarinho, para te modelar Eu te provo, depois te aprovo Sei que é grande a tormenta Mas fica na minha Presença eu vou te abençoar Essa prova que estais passando Não é para morte, porque Eu te amo E agora levante do trono pra mudar tua sorte Oh! Meu filho, porque tu és meu