Muito, muito tempo atrás (quando o oceano era nosso lar),
Nós rastejamos para fora do mar, tão ansiosos para respirar.
Nós olhamos para o céu, e para os limites da nossa mente,
Para entender porquê tudo morre, e como viemos a ser.
Pensei que sabíamos tudo o que precisávamos.

Mas é hora de parar de se ajoelhar
E oferecer nossas mãos para a Terra.
E é hora de achar onde nós pertencemos
E ver o que vale a pena.
E é hora, e é hora...

Não me deite, eu não quero morrer nunca.
Eu tive um tempo muito bom, eu realmente gosto daqui.
Mas todos aqueles profetas prometeram para mim, que se eu pudesse ao menos acreditar,
Vida eterna e paz estariam esperando por mim.

Mas quando eu partir,
Provavelmente, não haverá anjos cantando, nenhuma harpa tocando.
Nenhum portão perolado, ou algumas chamas demoníacas,
Apenas, nada, nada, nada, nada.
Não seria esplêndido se confortar
Naqueles mesmos textos sagrados que trazem paz aos nossos amigos?
Bom, não mudaria o fato que tudo o que a gente sabe é que nós chegamos e partimos.
E assim vai, e assim vai, e assim vai.

E é hora de parar de se ajoelhar
E oferecer nossas mãos para a Terra.
E é hora de achar onde nós pertencemos
E saber o que vale a pena.
E é hora, e é hora...

Não me deixe ir, não estou preparado.
Estou tão apavorado que estou quase lá.
Não me deixe ir, não estou preparado.
Estou tão apavorado que estou quase lá.