Horizonte Artificial se olho ao longe vejo um mundo injusto confuso imperfeito mas eu me torno perfeito com o que eu tenho feito me afasto do que aproxima renasço o que me assassina e assassino o que me mata pra não atrapalhar na sina pra cima e avante minha mente me torna gigante superorganigamente falando auto-falante auto-pensante auto-didata em qualquer data me alimento de conhecimento se aquilo que engorda mata se o que o que mata também morre cara fica ligado tu só colhe o que tu planta tua semente é teu legado e teu legado é o que tu vive mano é teu caminho e caminhar com as própias pernas mas nunca sozinho nem em desalinho o mundo é louco pouca gente tem muito e muita gente pouco viver é dar soco em ponta de faca banal nada nunca é o bastante nesse horizonte artificial Horizonte Artificial Entre a vida e a morte Entre o bem e o mal se olho ao lado e vejo futilidade tento contar com a verdade pra não ser seduzido uso com a força de vontade pouca idade boa mentalidade discernimento conhecimento só me serve se eu preencho os aposentos do meu peito vazio sou um espelho do mundo que reflete o que eu reflito separado e ainda junto pedaço de um só conjunto junto desde a infância quebra-cabeças que eu monto quando eu desmonto a ganância ignorância predominância do mal quero distância desse horizonte artificial não é natural nem o que parece ser quanto mais você tiver muito mais vai querer ter quem busca pelo poder nunca vai poder entender que viver é muito mais do que só ter entre posses e valores senhores eu não me iludo porque eu nunca tive nada mas também nunca quis tudo Horizonte Artificial Entre a vida e a morte Entre o bem e o mal a metáfora é o caminho pra tentar entender o que não temos base mental suficiente pra compreender afinal somos só pedaços de carne que perambulam por aí acreditando que tudo que nossos míseros e falhos cinco sentidos nos mostram é a mais pura verdade ainda temos os instintos mas você se guia por eles? se dá conta deles? Fellipe Dantas [F2L]