Nos rios da Babilônia Às suas margens andei Nos seus salgueiros pendidos, Arrependido chorei, Juntei ao rio o meu pranto E no salgueiro eu deixei, Minha guitarra e meu canto Que em minha terra eu cantei. Nasceu a flor e o espinho Onde eu pisei e dancei Longe sem ver o meu ninho Não mais sorri nem amei. Oh! oh... Medi com minha tristeza O infinito do amor Pesei com medo e coragem O peso imenso da dor. Cantei ao mundo meu canto E no meu canto eu deixei Rolar meus rios de pranto Tanta saudade eu passei. Nasceu a flor e o espinho Onde eu pisei e dancei Longe, sem ver o meu ninho Não mais sorri, nem amei Mas voltarei, mas voltarei Mas voltarei, mas voltarei...