Clareira de capim queimado Cheiro de coisa que ardeu Resto de suor unido Corpos abraçando o chão Louca me mordendo a carne Me trincando os dentes Me roendo as forças Me fazendo escravo Do que eu mais possuo O sol castigando E eu desesperado Te peço desculpas Pelo corpo sujo Pela mão barrenta Com que te rasquei