Me pego num reponte de saudade Momentos que nunca mais voltarão Relíquias verdadeiras de criança Lembranças que me trazem emoção Da pandroga eu me lembro empinada Se atirando para os lados lá no ar Qual um potro que se rebolca Desses que se tira par amanssar. Passa o tempo, passa a vida pela gente Num repente vem um roque de saudade O alfarrábio guardado dento de mim Relata inteira aquela felicidade. Latas de bolitas enterrava Um tesouro que a criança dá valor Carreta de roda de carretel Da vassoura o meu cavalo corredor. Das caçadas que fazia com bodoque Arapucas nunca mais me esqueci Caniço de linha de algodão E a alegria do primeiro lambari.