Que se prenda a minha língua ao céu da boca Se de ti, Jerusalém, eu me esquecer Que se prenda a minha língua ao céu da boca Se de ti, Jerusalém, eu me esquecer Junto aos rios da Babilônia Nos sentávamos, chorando Com saudades de Sião Nos salgueiros por ali Penduramos nossas harpas Que se prenda a minha língua ao céu da boca Se de ti, Jerusalém, eu me esquecer Pois foi lá que os opressores Nos pediram nossos cânticos Nossos guardas exigiam alegria na tristeza Cantai hoje para nós Algum canto de Sião Que se prenda a minha língua ao céu da boca Se de ti, Jerusalém, eu me esquecer Como havemos de cantar Os cantares do Senhor Numa terra estrangeira? Se de ti, Jerusalém Algum dia eu me esquecer Que resseque a minha mão Que se prenda a minha língua ao céu da boca Se de ti, Jerusalém, eu me esquecer Que se cole a minha língua E se prenda ao céu da boca Se de ti não me lembrar Se não for Jerusalém Minha grande alegria Que se prenda a minha língua ao céu da boca Se de ti, Jerusalém, eu me esquecer Que se prenda a minha língua ao céu da boca Se de ti, Jerusalém, eu me esquecer