Boca fechada, olhos calados (silêncio...) Vetou-me em um bruto latido Meus ouvidos forçados à engolir Doses rábicas de um calcanhar ferido Mãos que aparam mãos que incidem Mãos que ensinam mãos que agridem Mãos que guiam minhas mãos na escuridão Portas fechadas, roupas rasgadas (psiu...) Exploro um monstro pervertido De um gosto amargo, semblante apagado A dor me consome num pulsar infinito Mãos que aparam mãos que incidem Mãos que ensinam mãos que agridem Mãos que guiam minhas mãos na escuridão