A ti, meu velho querido de joelhos no chão ofereço Este rústico adereço, trançado de couro cru - E esta prece xirú que rezo trançando o dedo Já que não guardo segredo pra um amigo que nem tu. Te foste como outros foram para o velho pago do além Onde um dia eu também , eu quero bolear a perna - E patrão que nos governa que por certo é teu amigo Há de ser bueno comigo, aí na querência eterna. Já que não fui nem a sombra do que foste velho santo Uma coisa eu te garanto sempre me orgulhei de ti - Pois contigo eu aprendi o que é honra e coração, E esta xucra tradição, pelo pago onde eu nasci.