Vendem-se momentos Em latas que eu trago A gosto do mês Em teu corpo Meu braço a volver O 14 de agosto Um gosto amargo Sem ter, sem saber Do “denguin” que é você Vendem-se momentos Que eu faço Com as sobras do mês Submerso em seus traços O sonho burguês Comprei pra você Um verso ou talvez O risco de “ser” Decifrando você Vendem-se momentos Em latas que eu trago Um verso ou talvez O 14 de agosto Em meu braço a volver Comprei pra você Um verso ou talvez O risco de “ser” Submerso em você