Seus olhos sob sermões Fabricados em larga escala para as igrejas, Partidos, escolas, programas Não sabemos mais seus nomes E nem por qual janela Olham o mundo. Eu olho o mundo... Há perigo em todos os cantos Disfarçados entre nós Que o vemos do alto Sobre os solitários dos novos tempos Seduzindo os mais jovens Ou aconselhando os mais velhos Não há intimidades E não há motivos para tal Tudo beira o absurdo Não vemos tudo em espelhos Ou desconfiamos do que nele está Bela solidão moderna Impregna a nós mesmos Não há intimidades E não há motivos para tal Tudo beira o absurdo Não vemos tudo em espelhos Ou desconfiamos do que nele está Eu não me vejo em espelhos Não te vejo em espelhos