Me lembro quantas vezez quis, pular do precipício Lembro quantas vez ouvi: Não vai que é difícil, e fui Minha vida é um ofício e flui O medo é resquício instrui Eu tava propicio pro inferno ou hospício e o mal contribui E só Deus sabe o que passei, nele busquei meus conselhos Soldado curvado diante um rei, batalhas marcam joelhos em dor! Hey, filho... Eu não te abandonei Por que ce ta com o dedo no gatilho? Ande Antes de desistir de tudo, se lembre eu sou contigo Castigo é só uma parte dos estudos – viva Olhe pra fome, guerra, o homem erra, mata, enterra Cata suas prata, e junta a fartura que tem em cofres Países pobres e poucos nobres A ignorância aqui é mão de obra E tu acha ruim que ainda sofre? Então notei que se vim tem motivo, e que o motivo talvez seja amar Se cada dia escrevo meu livro, quando te livro te ajudo a contar Nós aprendemos a escrever, mas só que a tinta sempre vem do céu As linhas tortas consertam meu ser, torna-se extinta a pena de um réu Sem sorte, eu via a morte em ação Corte da carne, jaó ressurreição vivi Eu vi o mal se convertendo Meu sangue escorrendo por pessoas que me serviam veneno Queimo, no fogo santo, enquanto pratico a maldade A infinidade de perdão é demais pra minha sanidade Canto por um só propósito meu depósito é a confiança que eu tenho No senhor que é a fonte da dose do Amor, a discrição mais simples do que nós sentimos Seja quando nós choramos, seja quando nós sorrimos Seja quando avançamos, seja quando desistimos O pai sempre ta olhando os passos dos seus meninos!