Nao pense que o silencio é ruim pra mim
Só porque eu vivo de sobras
Minha cabeça tem um teto que nao tem fim
Meu espaço não tem bordas
Todo dia eu quase pego um violão
Quase toco todas as cordas
Toda noite eu não desvio da escuridão
Me enfio em todas as tocas
Sempre procuro árvores pra me encostar
E deixo os pés descalços
Pra roubar uma memória de quem passar
E dormir com sonhos falsos
Quase tudo que me jogam eu deixo passar
Mas nunca perco um abraço
E desenho com os dedos pelo ar
Eu moro no meu traço
E me sinto como os homens que disarmam bombas
E me sinto como quem inventa um brinquedo novo
E me sinto como quem puxa o gatilho por engano
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