Dobram sinos a finados Com mágoa e desolação Porque não sabem que a morte É a nossa libertação Toda a esperança da fé Que vive com a caridade É realizada no mundo Da eterna felicidade A palavra que reténs É tua serva querida Mas aquela que te foge É dona da tua vida Todo suicida presume Que a morte é o fim do amargor Sem saber que o desespero É porta para outra dor Quem sofre resignado Após a morte descansa Quem luta, sem naufragar Verá decerto a bonança Quem tem a flor da humildade Medrando no coração Tem o jardim das virtudes Da suprema perfeição Volve ao céu todo piedoso Coração que andas ferido! Deus cura todas as chagas Do mal que tens padecido