Ó, vós, que ides marchando, almas sedentas De paz, de amor, de luz, sob as maiores Desventuras do mundo, sob as dores De misérias, batalhas e tormentas Também senti as emoções violentas Que palpitam nos peitos sonhadores E sustentei, varado de amargores Surdas batalhas, rudes e incruentas Também vivi as lágrimas obscuras Iguais às vossas, míseras criaturas Que tombais nos caminhos sem dizê-las! Exultai, que uma vida eterna e grande Além da morte, esplêndida se expande No coração sublime das estrelas!