Dor, és tu que resgatas, que redimes Os grandes réus, os míseros culpados Os calcetas dos erros, dos pecados Que surgem do pretérito de crimes Sob os teus pulsos, fortes e sublimes Sofri na Terra junto aos condenados Seres escarnecidos, torturados Entre as prisões da Lágrima que exprimes! Da perfeição és o sagrado Verbo Ó portadora do tormento acerbo Aferidora da Justiça Extrema Bendita a hora em que me pus à espera De ser, em vez do réprobo que eu era O missionário dessa Dor suprema!