Passam na terra como as ventanias Ou como agigantadas nebulosas Provindas de cavernas misteriosas Essas compactas legiões sombrias Turbas de almas escravas de agonias Com que andei entre queixas dolorosas Ao palmilhar estradas escabrosas Entre as noites mais lúgubres e frias! Oh! Visões de martírios que apavoram Miseráveis espíritos que choram Sob os grilhões de rude sofrimento! Orai por eles, bons trabalhadores Que estais colhendo sobre a terra as flores De um doce e temporário esquecimento